domingo, 9 de outubro de 2011

               BICO-DE-LACRE-COMUM






Domínio:
Eukariota

Reino:
Animalia

Subreino:
Metazoa

Filo:
Chordata

Subfilo:
Vertebrata

Infrafilo:
Gnathostomata

Superclasse:
Tetrapoda

Classe:
Aves

Subclasse:
Neognathae

Ordem:
Passeriformes

Subordem:
Passeri

Família:
Passeridae

Subfamília:
Estrildinae

Tribo:
Estrildini

Género:
Estrilda

Espécie:
E. astrild


O bico-de-lacre-comum (Estrilda astrild), também conhecido como bico-de-lacre-de-santa-helena, é uma pequena ave, pertencente à subfamília Estrildinae. É nativo da África subsaariana, mas tem uma extensão de ocupação estimada de 10.000.000 km².

Introdução em Portugal
Esta espécie foi introduzida em Portugal, na década de 1970, e já existe actualmente em grande quantidade. É uma espécie popular e é fácil de manter em cativeiro.
Características

Morfofisiologia
É um pássaro pequeno, cerca de 11 a 13 centímetros de comprimento e 12 a 14 centímetros de envergadura. Tem um peso de 7 a 10 gramas. Apresenta uma cor acastanhada mais escura no dorso e é mais acinzentado na região do peito. Tem o bico vermelho-vivo e uma risca vermelha à volta dos olhos. Também têm uma linha avermelhada no peito. Os machos e fêmeas são idênticos, mas os machos têm uma cor mais vermelha no peito, diferenciando-se pela cor preta na base inferior da cauda, ao contrário da fêmea que mantém o acastanhado.

Comportamento
São pássaros que gostam de viver em comunidade e não se importam de viver com pássaros de outras espécies, se forem do mesmo porte e não forem muito turbulentos. Podem ser encontrados em bandos grandes contendo dezenas, às vezes centenas de pássaros. Esta espécie é calma e colonial, e adapta-se com facilidade junto das habitações humanas.


Alimentação
Estes pássaros são granívoros, portanto a dieta deles baseia-se em sementes. A alimentação deles deve ser de variados tipos de sementes, embora deva haver maior abundância de painço. Embora não apreciem muito insectos, também podem comer alguns ocasionalmente, especialmente na reprodução, quando precisam de mais proteínas.

Reprodução
O casal constrói o ninho, oval ou esférico, geralmente com corda, mas também com penas e algodões. A postura normal é de 3 a 5 ovos durante o ano, excluindo os meses mais frios. Os ovos são incubados em 11 a 13 dias, por ambos os sexos do casal. Têm um desenvolvimento um pouco lento quando comparados com outros pássaros. Permanecem no ninho cerca de 21 dias, e só 3 semanas depois já conseguem comer sozinhas. Os jovens têm uma plumagem incompleta e o bico vermelho.


Distribuição, conservação e habitat
O habitat desta espécies de pássaros é variado, podendo ir de paisagens abertas, campos, até áreas urbanas. Em Portugal esta espécie teve um grande sucesso na sua introdução, por ser uma espécie bastante adaptável. Já existem bastantes em Portugal e continuam em expansão, mais para norte do que para sul. Não é uma espécie em perigo de extinção, também pelo facto de ser uma espécie introduzida. Nos estudos feitos até agora, não mostram sinais de competição pela alimentação, com outras espécies de pássaros nativas. Podem causar problemas em plantações de arroz.

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