quinta-feira, 24 de março de 2011



O peito laranja e a cabeça preta do cartaxo funcionam como um semáforo, quando a ave se empoleira nos
postes e cercas das zonas abertas. Esta ave é uma das mais fáceis de observar, devido à sua
conspicuidade.

Identificação
Pequeno insectívoro de fácil identificação, especialmente no caso do macho. Possui um característico
padrão preto na cabeça, contrastante com o colar branco e o peito alaranjado. As fêmeas têm a plumagem
menos contrastada e podem ser confundidas com as de cartaxo-nortenho, separando-se pela ausência de
lista superciliar esbranquiçada e de lista malar (bigode).
Vulgarmente é encontrado empoleirado em postes, cercas e fios, locais que elege para observar as presas
(insectos) que captura.

Abundância e calendário
Bastante abundante, encontra-se sobretudo em zonas abertas de
charnecas, estepes, campos agrícolas, montados e bosques
abertos, zonas de matos baixos, sapais e dunas.
Ocorre durante todo o ano, sendo principalmente residente, mas
nalguns locais do litoral parece ocorrer sobretudo fora da época
reprodutora. O Alentejo, a Estremadura e a maior parte da Beira
Interior são as melhores regiões para procurar este pequeno
turdídeo.

ORDEM: Passeriformes
FAMÍLIA: Muscicapidae
GÉNERO: Saxicola
ESPÉCIE: S. torquata
Pequena ave com 11 a 13 cm de comprimento. Reproduz-se em áreas abertas, com vegetação escassa ou rasteira, também em urzais e giestais. Ocorre tanto em zonas de baixa altitude, perto do mar, como em charnecas a maior altitude. Nidifica perto do solo, em giestas ou moitas.

Sem comentários:

Enviar um comentário